Stress e raiva em mulheres com síndrome metabólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Castelli, Ana Carolina Cipriano
Orientador(a): Lipp, Marilda Emmanuel Novaes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15925
Resumo: A Síndrome Metabólica (SM) representa um conjunto de fatores de riscos de origem metabólica que podem promover o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo os critérios da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) de 2001 estão incluídos os seguintes componentes: obesidade (especialmente a obesidade abdominal), ou seja, a medida da circunferência abdominal:Homens ≥ 102 cm e Mulheres ≥ 88 cm, níveis pressóricos elevados( ≥ 130/85), triglicerídeos ≥ 150, colesterol Hdl, para homens < 40 e para Mulheres < 50 e glicemia de jejum > 110 (incluindo Diabete mellitus).O diagnóstico de SM é caracterizado pela presença de 3 dos 5 desses componentes. Este trabalho avaliou o nível de stress e a expressão da raiva (para fora ou para dentro) em mulheres com síndrome metabólica. Foram estudadas 20 pacientes com síndrome metabólica provenientes do ambulatório de cardiologia e de endocrinologia de um hospital universitário de um município do interior paulista, na faixa etária de 50 a 65 anos. As pacientes foram encaminhadas após o diagnóstico dos médicos. Após o encaminhamento passaram por uma avaliação psicológica que foi realizada por meio de uma entrevista. Além disso,foram aplicados os seguintes instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL); e o Inventário de Expressão de Raiva como Estado e Traço (S.T.A.X.I). A entrevista foi realizada individualmente com cada participante e teve duração de 30 a 50 min dependendo de cada paciente. Os resultados revelaram que 75% das mulheres apresentaram stress na fase de exaustão, 85 % das que estavam em exaustão tinham predominância de sintomas psicológicos. No que se refere a raiva verificou-se uma associação significativa entre stress e traço de raiva e stress e reação de raiva. Além disso, verificou-se que cerca de 11 mulheres apresentaram a tendência a reprimir a raiva para dentro, ou seja, apresentavam dificuldades de expressar sua raiva de maneira adequada. Os resultados sugerem a necessidade de outros estudos que envolvam o tratamento psicológico para o stress, já que a grande maioria das participantes apresentou um alto nível de stress.