Preconceito e prounistas: “Seu lugar não é aqui”

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Ribeiro, Flávia de Mendonça
• Orientador(a): Guzzo, Raquel Souza Lobo
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: PUC-Campinas
• Palavras-chave em Português: Psicologia Crítica; Ensino Superior; Preconceito; ProUni; Psicología Crítica; Educación Superior; Prejuicios; Critical Psychology; Higher Education; Prejudice
• Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15749

Esse trabalho de doutoramento teve como objetivo identificar e analisar a presença do preconceito nos espaços acadêmicos onde o ProUni (Programa Universidade para Todos) está presente, para, a partir da análise apresentada, defender a tese de que o ProUni, ao mesmo tempo em que busca reparar a ausência histórica da classe trabalhadora no Ensino Superior Brasileiro, acaba por revelar as desigualdades sociais manifestas pelo preconceito nas vivências universitárias. Para o desenvolvimento de uma estrutura argumentativa que defenda a tese foi necessário um mapeamento e caracterização dos ProUnistas a partir de um questionário online, além de duas entrevistas em profundidade que aconteceram de forma individual. A estrutura teórica foi dividida em três eixos que apresentaram o A Conjuntura no Sistema de Ensino Superior: um breve histórico, ProUni e Preconceito: “Meu lugar não é aqui?”, e Psicologia Crítica e sua atuação no Ensino Superior. Sabe-se que o preconceito na sociedade existe, assim como nas Instituições de Ensino Superior privadas, porém não é dimensionado ainda como esse preconceito influencia na vivência do estudante durante sua graduação, portanto, para isso utilizamos o método quantitativo e a análise construtivo-interpretativa. Conclui-se que apesar do ProUni dar acesso à classe trabalhadora ao Ensino Superior o preconceito vivenciado durante a graduação ainda é bastante velado, prejudicando o cotidiano desses estudantes, sendo uma fonte de sofrimento psíquico. Necessita-se de um trabalho profundo da psicologia no ensino superior para auxiliar as Instituições de Ensino Superior na integração desses estudantes na comunidade universitária, além de auxiliá-los ao enfrentamento ao preconceito nas vivências universitárias.