Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Thiago Girardi de |
Orientador(a): |
Souza, Vera Lucia Trevisan de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16532
|
Resumo: |
Esta pesquisa vincula-se aos estudos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa “Processos de Constituição do Sujeito em Práticas Educativas – PROSPED” do Programa de Pós – Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tem como objetivo identificar e analisar a concepção de imaginação presente nas pesquisas desenvolvidas no campo da educação e da psicologia. De caráter qualitativo e do tipo investigativo, trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), cujos resultados são analisados com base nos fundamentos teórico-metodológicos da Psicologia HistóricoCultural e do materialismo histórico dialético. A busca dos artigos, dissertações e teses ocorreu em 4 bases de dados, a saber, SciELO, LILACS, PsycINFO e BDTD, compreendendo os estudos publicados entre os anos de 2010 e 2020 e pertencentes às áreas da psicologia e da educação, em português, inglês e espanhol. Como resultado, obtivemos o total de 71 produções selecionadas para o corpus amostral, sendo 46 artigos, 18 dissertações e 9 teses, tendo na base de dados SciELO o maior número de estudos selecionados e na PsycINFO o maior número de estudos encontrados, sendo o ano de 2018 o de maior concentração dos estudos e tendo o Brasil como país predominante. As concepções encontradas acerca da imaginação deram origem a duas grandes categorias temáticas: imaginação que favorece a capacidade de ação; e imaginação que inibe a capacidade de ação. A primeira, a compreende enquanto atividade mental de potência, de liberdade, de desenvolvimento e majoritariamente voltada para o período da infância e com assento na criatividade, sendo, no mais das vezes, uma atividade que deve ser estimulada, instigada e desenvolvida; a segunda abrange compreensões para além de tais aspectos, em que trazemos discussões que relacionam a imaginação com o padecimento e com a alienação a fim de ampliar as reflexões acerca do tema. Derivamos como conclusão da análise das pesquisas, que a imaginação e os processos imaginativos se manifestam dialeticamente em todas as ações, emoções e pensamentos dos homens, sejam aqueles promotores de liberdade, desenvolvimento e de abertura ao futuro, ou aos que se relacionam ao padecimento, à alienação, à sujeição e às crenças que mantém o sujeito em meio a ideias, emoções e imagens parciais e fragmentadas, ficando circunscrito à realidade imediata e cotidiana. |