Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Luz, Tatiane Stephan Rocchetti |
Orientador(a): |
Souza, Vera Lucia Trevisan de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16050
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Resumo: |
Esta pesquisa objetivou investigar e analisar o que pensam adolescentes que cursam o Ensino Médio público do período noturno sobre o futuro e como veem a contribuição da escola para sua vida atual e futura. Fundamentada na Psicologia Histórico-Cultural e reconhecendo que o desenvolvimento ocorre na interação entre o sujeito e a cultura, esta pesquisa-intervenção também teve como intenção oferecer um espaço de reflexão e discussão para os adolescentes como possibilidade de expressão de dúvidas e afetos. Como procedimento, foram realizados 24 encontros com os adolescentes durante o período letivo de 2017, em que ocorreram debates, reflexões e atividades mediadas por materialidades artísticas, tal como pinturas, filmes e músicas, a modo estratégico para promover o envolvimento dos estudantes com as ações propostas e a ressignificação de suas percepções e relações sobre a escola. Também foram realizadas oficinas com profissionais convidados a partir da escolha de profissões de maior interesse dos estudantes. Como resultados, percebemos que a ideia de futuro dos alunos está relacionada principalmente ao trabalho e é apresentada por alguns como uma experiência concreta, pautada no real, enquanto, para outros, caracteriza-se como fantasiosa. Para os adolescentes participantes, o trabalho, seja ele dependente de uma formação universitária ou não, aparece como meio para melhorar suas condições de vida, antecedendo quaisquer outras vivências que deverão ter no futuro, como constituição de família, por exemplo. Percebemos também que não há, por parte dos alunos, o reconhecimento do papel da escola para a criação de novas possibilidades de vida, e acreditamos que o psicólogo deve estar atento para essas e outras demandas que possam emergir quando discutimos o futuro. |