Ouve-se e escreve-se histórias: o lugar e o contexto dos errantes do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Frederico, Otávio Augusto
Orientador(a): Silva Neto, Manoel Lemes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16284
Resumo: A presente pesquisa tem como ponto de partida abordar o Complexo Prisional Campinas-Hortolândia/SP, seu entorno e seus usuários a partir da história oral. Essa unidade analisada possui um volume prisional que supera em 92% a sua capacidade, fenômeno esse que se repete em praticamente todo o território nacional. Tal quadro sinaliza a precarização do sistema prisional brasileiro, bem como o drama vivenciado pelos familiares e pessoas próximas aos internos, realidade essa que é reprisada por mais de 700 mil pessoas no país, fato esse que coloca o país como portador da terceira maior população prisional do mundo. Como técnica de pesquisa, propõe-se inventariar a história oral entendida como procedimento dotado da virtude de captar aspirações, desejos, anseios e projetos dos homens lentos é dos errantes que circundam aquele espaço, visto que a metodologia é um método-fonte que retoma a prática mais fundamental da humanidade que é o ouvir, porém agora dotada de métodos e modelos estruturados. Como resultado desse processo se chegou ao entendimento é impossível analisar uma unidade prisional isolada, visto que o sistema carcerário brasileiro funciona de forma interligada e funciona como um sistema de engenharia, sendo responsável pela geração de um grande fluxo que se baseia nos fixos instalados.