Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Galbiatti, Fabiano |
Orientador(a): |
Bernardo, Márcia Hespanhol |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15990
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Resumo: |
A presente dissertação, situada na linha de Pesquisa Prevenção e Intervenção Psicológica do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, busca investigar o poder de agir de trabalhadoras do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de um município do interior do estado de São Paulo. Para tanto, realizou-se um breve resgate histórico das políticas de assistência social, a fim de entender o atual cenário, marcado pelas reformas neoliberais. O estudo, de inspiração etnográfica, deu-se, basicamente, através de três etapas. Na primeira, o pesquisador acompanhou reuniões junto à equipe do CREAS. Para cada reunião foi desenvolvido um Diário de Campo. Na segunda, o pesquisador realizou entrevistas reflexivas com quatro trabalhadoras. Na terceira e última, realizou-se a interpretação, análise e discussão do material levantado nas etapas anteriores. Este processo revelou as constantes mudanças que o trabalho nesse serviço público sofre de acordo com as políticas de Assistência Social no município e sua relação com processos neoliberais mais amplos. Se, por um lado, apesar desse contexto, as trabalhadoras possuem relativa capacidade de também transformar e organizar suas atividades, atribuindo novos sentidos, coletivamente, por outro, observou-se que o desgaste mental está presente no seu cotidiano. Ele parece estar associado aos inúmeros impedimentos para a realização da atividade de trabalho colocados pela gestão, bem como pela carga de trabalho relacionada à natureza do atendimento a famílias que sofreram violações de seus direitos. Para lidar com essas situações, as trabalhadoras se valem mais de táticas individuais do que de uma organização coletiva. |