A escola de tempo integral no estado de São Paulo: um estudo de caso a partir do olhar dos profissionais das oficinas curriculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Faveri, Regina Carvalho Calvo de
Orientador(a): Machado, Vera Lúcia de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15447
Resumo: O Projeto Escola de Tempo Integral foi implementado na rede estadual de São Paulo, no ano de 2006, por iniciativa do governo de estado. Tal processo contou com a publicação de documentos oficiais, como as Diretrizes da Escola de Tempo Integral, que nortearam a implantação do modelo em unidades que atendiam em tempo parcial e passaram a ter jornada escolar ampliada. Consideramos que a escola de tempo integral representou, desde as primeiras experiências na década de 1950, o desejo de uma educação de qualidade e uma formação mais completa, exigida pela sociedade contemporânea. A compreensão dos professores sobre esta forma de organização escolar foi observada como aspecto preponderante no processo de implantação desse modelo educacional. Procuramos identificar e compreender as percepções dos professores que atuam nas oficinas curriculares de escolas de tempo integral e as relações que podem estabelecer com as políticas educacionais que regeram a implementação desse modelo com vistas à qualidade educativa. A pesquisa qualitativa, caracterizada como um estudo de caso, teve início em março de 2011 e foi desenvolvida em duas escolas estaduais de tempo integral no município de Campinas, por meio de entrevistas semiestruturadas e análise de documentos. Os resultados apontaram para o fato de as percepções desses profissionais, no que diz respeito à qualidade educativa das oficinas curriculares, interferirem em sua atuação pedagógica e demonstrarem oscilação entre o desenvolvimento de um trabalho diferenciado ou o reforço das práticas pedagógicas do turno regular.