Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Julia Maria Terossi |
Orientador(a): |
Oliveira, Wanderlei Abadio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16757
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Resumo: |
Impactos psicossociais associados à pandemia da COVID-19 foram amplamente discutidos especialmente em relação aos adolescentes, que estão passando por diversas transformações durante essa fase do desenvolvimento. Tendo como objetivo examinar os impactos da pandemia em adolescentes brasileiros, foi conduzido um estudo exploratório e descritivo, de natureza transversal, que utilizou um questionário on-line para coletar dados. A amostra foi composta por 182 adolescentes (108 meninas; idade média = 15,5 anos) de diferentes regiões do país. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva e inferencial. Os resultados revelaram que os adolescentes concordavam com as medidas não-farmacológicas adotadas para controlar o avanço da pandemia, tais como o fechamento de escolas e o distanciamento social. Além disso, os adolescentes relataram comportamentos de autocuidado, como o uso de máscara e a higienização das mãos com maior frequência. Também houve mudanças na forma como pensavam a morte e o futuro, mas eles mantiveram a capacidade de ter pensamentos positivos e de compartilhar emoções e sentimentos com amigos. Esses dados sugerem que os adolescentes apresentavam condições de saúde mental favoráveis para se adaptar às adversidades impostas pela pandemia. Embora tenham relatado uma percepção de maior estresse pessoal e nas pessoas com quem conviviam, a maioria dos adolescentes não estava em processo de psicoterapia. Entre grupos comparados, aqueles que se identificaram como não heterossexuais declararam estar mais envolvidos em processos terapêuticos. O campo da Psicologia das Emergências e Desastres orientou a discussão sobre os principais pontos revelados. O cotejamento entre os resultados empíricos e os conceitos da literatura poderá ser utilizado por profissionais que trabalham com adolescentes para pensar ou subsidiar estratégias para intervenção no pós-pandemia junto a essa população, principalmente no que se refere à capacidade adaptativa revelada pelos participantes e o potencial para expressar níveis de resiliência. |