Estado atual dos empreendimentos habitacionais no centro de São Paulo (2000 a 2012)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bianchini, Ligya Hrycylo
Orientador(a): Schicchi, Maria Cristina da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16214
Resumo: Impulsionado pela economia cafeeira, o centro da cidade de São Paulo adquiriu o caráter de centralidade já nas primeiras décadas do século XX. Iniciada a ocupação das áreas centrais pelo comércio e os serviços, a expansão da cidade se deu de forma rápida e desordenada, com a ocupação de áreas de várzeas e encostas por sub-habitações, desprezadas pela população de maior poder aquisitivo, dando início a um processo de segregação social. Por outro lado, a intensidade das atividades nas cidades atraiu uma população vinda do campo, a partir da abertura de novas frentes de trabalho, num período em que a produção industrial ganhou força. Essa população, em grande parte formada por imigrantes e sem poder aquisitivo para se tornar proprietária ou alugar um imóvel próximo ao emprego, teve que recorrer aos cortiços como única forma de se fixar na cidade. Porém, a partir da década de 1970, o centro começou a apresentar um decréscimo de população residente, graças ao deslocamento das atividades financeiras para novas centralidades, acompanhado da formação de novos bairros residenciais de classes de maior renda, deixando um grande número de edifícios vazios ou subutilizados. Num primeiro momento, o estudo procurou compreender o estado atual da habitação no centro de São Paulo, de forma ampla, mapeando e sistematizando dados sobre as iniciativas públicas e privadas voltadas para o incremento de novas habitações ou reabilitações no centro (entendido como centro histórico e expandido). Em seguida o estudo ganha um cunho mais analítico, visando mostrar se de fato está em curso uma política habitacional com a perspectiva de reabilitação urbana do centro de São Paulo. Esta etapa buscou também compreender o alcance social destes empreendimentos. Para tal, revisou-se a literatura atual sobre a questão habitacional em áreas centrais e analisou-se a natureza dos planos, programas e projetos propostos nos últimos dez anos na cidade de São Paulo.