Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cantares, Tamiris da Silva |
Orientador(a): |
Guzzo, Raquel Souza Lobo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16003
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo identificar e problematizar as diretrizes políticas, que orientam o exercício profissional da Psicologia, referentes à violência contra as mulheres. Justifica-se, haja vista a amplitude e perpetuação histórica do fenômeno da violência cometida contra as mulheres na sociedade brasileira e a sua manifestação em um contexto social específico marcado pela exploração, desigualdade social e crescente violência. Neste sentido, o movimento feminista brasileiro se mostrou, historicamente, como uma importante ferramenta de denúncia e resistência, em especial, pela persuasão na implantação de políticas públicas pelo Estado no combate e erradicação da violência de contra as mulheres. A metodologia, inspirada pelo viés materialista histórico-dialético, se configurou pela produção de informações de caráter quantitativo e qualitativo através da técnica de análise de conteúdo. As fontes de pesquisa utilizadas foram os oito documentos deliberativos, elaborados nos Congressos Nacionais da Psicologia (CNPs), instância máxima deliberativa da Psicologia, do período de 1994 a 2013. A partir do procedimento de análise estabelecido, foi possível identificar categorias centrais no debate sobre violência contra mulheres no conteúdo manifesto das diretrizes políticas da Psicologia, como Políticas Públicas e Direitos Humanos. Concluímos, portanto, que o fenômeno social destacado foi abordado nas diretrizes políticas da Psicologia por meio da perspectiva da violação dos direitos humanos das mulheres. Portanto, consideramos o diálogo com os movimentos sociais e populares, alinhado com a participação política dos profissionais de psicologia nos órgãos de controle social, como um horizonte rumo à construção de uma Psicologia atenta às demandas emergentes da realidade brasileira e coerente com o desejo de transformação social. |