Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Carolina Farnetani de |
Orientador(a): |
Pereira, Renata Baesso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16176
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Resumo: |
O objetivo da pesquisa é investigar como se deu a ocupação do território que hoje corresponde à parte do sudoeste do estado de Minas Gerais, tendo como referência o processo de formação de seus núcleos urbanos. O recorte temporal inicia-se em meados do século XVIII, a partir da análise de documentos que comprovam a fixação dos primeiros pontos urbanizados nestes então sertões, e finaliza em 1833, quando há o primeiro desmembramento da Comarca do Rio das Mortes, circunscrição judiciária a que a região de estudo pertenceu. O recorte espacial, em um primeiro momento, abrange os termos de quatro freguesias: Jacuí (1762), Cabo Verde (1765), Ouro Fino (1748) e Santana do Sapucaí, atual Silvianópolis (1748), povoações cuja origem está relacionada à descoberta de ouro nessas terras. A delimitação espacial se justifica pelo fato de que estes territórios adjacentes foram os primeiros arraiais fundados a oeste do rio Sapucaí. A pesquisa visou levantar diversos conflitos pois esse território estava subordinado na esfera civil à Capitania de Minas Gerais, e por um longo período pertenceu ao Bispado de São Paulo, sendo cenário de diversos conflitos, que perduraram por muitas décadas, e se relacionaram com a disputa pelos limites entre a Capitania de Minas Gerais e a Capitania de São Paulo e os Bispados de Mariana e São Paulo. Outro ponto abordado foram os diversos tipos de ocupação, como: vilas, freguesias, arraiais, fazendas, pousos, ranchos, quilombos, registros. Esses núcleos de povoamento se relacionavam uns com os outros, de forma hierárquica, contemplando questões civis, judiciárias, religiosas, comerciais e sociais, através de uma rede de caminhos. Essas ligações remetem à ideia de rede. Portanto, a região de estudo foi nomeada como a “Rede Urbana a Oeste do Rio Sapucaí” e esses núcleos são estudados para assim compreender o complexo e extenso território. |