Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Rebecca Moura de Almeida Ferreira |
Orientador(a): |
Souza, Vera Lúcia Trevisan de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17121
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Resumo: |
A presente pesquisa teve o objetivo de analisar a potência dos animes e mangás na mobilização de afetos e da imaginação de adolescentes. Como aporte teórico metodológico, adotou-se a psicologia histórico-cultural, em especial Vigotski e suas concepções sobre emoção, imaginação e arte. O procedimento de pesquisa deu-se por meio de encontros semanais, com adolescentes do 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental II, de uma escola estadual, em um município do interior do Estado de São Paulo. Realizaram-se os encontros de cunho reflexivo em sala de aula, com a estratégia de apreciação de animes e mangás diversos, debates, desenhos e textos. As fontes de informações para a construção da análise foram: registros em diário de campo, produções dos adolescentes e transcrições das gravações dos encontros. Analisaram-se os resultados, com organização em três eixos: (1) As Emoções em Movimento, em que observamos a potência dos animes e mangás para fazerem emergir as emoções e sua elaboração; (2) A Imaginação em Movimento, em que a imaginação, atrelada à emoção, impulsiona o processo criativo dos adolescentes na produção de novas formas de perceber a realidade e seus conflitos, e pensar formas de superá-los; (3) Animes e Mangás como Práticas Psicológicas, em que apresentamos os fundamentos das ações realizadas, a fim de contribuir para futuras ações de profissionais da psicologia escolar. Conclui-se que o trabalho com os animes e mangás como materialidades mediadoras pode se constituir como estratégia potente no contexto escolar e nas práticas psicológicas voltadas ao coletivo, mobilizando os afetos e a imaginação, em uma atuação mais crítica, acolhedora e transformadora das condições de vida de adolescentes. |