Um lugar sulfuroso: paisagem e subjetividade em Poços de Caldas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cervini, Esther Aparecida
Orientador(a): Ferreira, Jane Victal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16091
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo uma investigação da paisagem cultural em Poços de Caldas-MG, procurando trazer a contribuição da subjetividade na constituição do sentido de identidade e incorporação urbana necessárias à constituição dos lugares. Partiu-se de uma análise de várias correntes teóricas que tratam do tema de paisagem cultural, e quais seriam as novas abordagens que incluem a subjetividade humana. Depois, foi realizado um aprofundamento de questões históricas constituintes da formação local e todos os simbolismos associados à formação urbana da estância balneária. Algumas hipóteses foram levantadas, transcritas na forma de paradigmas para a cidade, a saber: o da cura, o do ócio e o do bem-estar. Em cada um deles verificaram-se as implicações subjetivas, pela contribuição da psicologia e psicanálise, que moveriam desejos e afetos na memória e construção do espaço urbano de Poços de Caldas, procurando trazer um paralelo nos dias atuais. Realizou-se um breve inventário da paisagem cultural em seu sentido para além do significado das águas, incluindo aspectos como turismo, mineração, industrialização, habitação social e cultura popular. Encerrou-se este estudo com a apresentação de um enfoque poético para se pensar a transformação da paisagem, indagações sobre como gerir a paisagem termal, além de uma contribuição ao lugar “sulfuroso” como forma de atuação possível ao arquiteto que se dedica à cidade humanizada, neste momento atual de embate entre as forças do lugar e o espírito desterritorializante do tempo.