Institucionalização da ciência da informação no Brasil: estudo da convergência entre a produção científica e os marcos regulatórios da área

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Eliel, Regiane Alcântara
Orientador(a): Santos, Raimundo Nonato Macedo dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14813
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o desenvolvimento e a institucionalização da Ciência da Informação no Brasil, analisando o grau de convergência entre a produção científica - materializada em teses e dissertações - e os marcos regulatórios da área (Documento de Área da CAPES e Grupos Temáticos da ANCIB). A pesquisa insere-se no campo dos estudos sociais da ciência, caracterizando-se como uma pesquisa exploratória. Seu objeto empírico é constituído de dados referenciais de teses e dissertações da Ciência da Informação, analisados por meio de métodos cientométricos. Foram privilegiados quanto ao referencial teórico, de um lado, as discussões sobre a Ciência da Informação - abarcando sua gênese, evolução e relação com a Biblioteconomia e a Documentação, seus paradigmas, suas conexões interdisciplinares e atuação enquanto ciência pós-moderna; e, de outro lado, os marcos regulatórios da área: documento de área da CAPES e Grupos de Trabalho da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação. Conclui-se, por fim, através da análise das representações gráficas, que as teses e dissertações apresentam convergência parcial com os marcos regulatórios da área e que a Ciência da Informação precisa superar alguns desafios, tais como o de diminuir o elevado número de estudos direcionados para a prática; o de garantir a produção de pesquisas teóricas e conceituais, em detrimento das pesquisas que visam à resolução de problemas concretos e localizados; e o de definir o objeto de estudo da área, evitando-se a dispersão temática existente e, além disso, garantir maior índice de crescimento dos programas de Pós-graduação, principalmente em relação aos cursos de doutorado para, então, garantir sua institucionalização social e cognitiva efetiva.