Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Matheus José da |
Orientador(a): |
Granato, Tania Mara Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16077
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Resumo: |
Considerando a hip ó tese de descompasso entre o cuidado que é proposto pela medida socioeducativa de liberdade assistida (MSE/ a adol escentes e suas condições concretas de vida marcadas pela pobreza e desigualdade social, este trabalho buscou compreender a experi ê ncia emocional de adolescentes e familiares com relaçã o à MSE/LA. Para isso, realizamos um estudo qualitativo psicanal í tico, segundo o enquadre de Entrevistas Transicionais indi viduais iniciadas por uma Narrativa Interativa ( elaborada para este estudo. Participaram seis adolescentes, al é m de quatro familiares/respons á veis por adolescentes atendidos na MSE/LA Ap ó s a apresent ação e preenchimento da NI, cada participante foi co nvidado para o di á logo a respeito de sua experi ê ncia pessoal com a medida socioeducativa. Os encontros foram individualmente registrados em Narrativas Transferenciais ( O material narrativo reunido (N I e NT) foi tomado para an á lise interpretativa em conjunto com o grupo de pesquisa, da qual resultaram o Campo de Sentidos afetivo emocionais So b revivendo no Inferno e dois subcampos “O Gr ito dos Silenciados” e “A medida... é como uma coluna que susten ta” Esses campos nos permitiram confirmar a hipótese inicial sobre a profundidade e extensão dos problemas que essas famílias enfrentam e a limitada capacidade da MSE/LA para fazer face a tantas lacunas de cuidado social. No entanto, identificamos na MSE/ LA a oferta de um cuidado psicol ógico alinhado às reais necessidades dos adolescentes, proporcionando uma parcela da sustentação necessária para o seu desenvolvimento emocional. Também pudemos refletir psicanaliticamente sobre diferentes sentidos para o at o infracional ao considerarmos o contexto de vulnerabilidade social em que se produz. Além disso identificamos a necessidade d e uma Psicologia que se oriente pela libertação das estruturas sociais de opressão e colonização d ialogando com as perspectivas antirracistas, a ntiproibicionistas e antimanicomiais e não como prática de reprodução d o assujeitamento de determinadas populações. |