Psicologia na escola e ideação suicida: possibilidades de ação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freitas, Daniela Delmando de
Orientador(a): Guzzo, Raquela Souza Lobo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17438
Resumo: O presente estudo visou compreender as possibilidades de ação da psicologia na escola diante da ideação suicida em estudantes do Ensino Fundamental. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com desenho de estudo de um caso e análise documental. Foi selecionado o caso de uma estudante que apresentou a ideação suicida em seu discurso para o Estudo de Caso. As informações foram obtidas a partir de documentos como o Primeiro Contato, Relatório de Acompanhamento do desenvolvimento da criança, Mapeamento para conhecer as dimensões da vida cotidiana, e Diários de Campo da pesquisadora provenientes das ações realizadas com a estudante. Diante dos dados colhidos, a interpretação foi feita a partir do modelo construtivo-interpretativo de González-Rey, perante as seguintes etapas: (1) organização dos materiais e informações; (2) leitura minuciosa dos documentos para levantamento das informações; (3) codificação das frases ou palavras destacadas; (4) categorização dos códigos por semelhança; (5) análise das categorias por meio do software Atlas.ti., para gerar indicadores de risco associados à ideação suicida; (6) análise das ações realizadas pela profissional de psicologia. Foram identificadas doze categorias de sentido e dezesseis coocorrências. As que mais chamaram a atenção foram: I) “Consciência do Processo” e “Rede de Apoio”; II) “Contexto Vulnerabilizado” e “Uso abusivo de drogas;” III) “Contexto Vulnerabilizado” e “Dinâmica Familiar”; IV) “Preocupação com o outro” e “Rede de apoio”. Considerando os resultados discutidos, é fundamental que o psicólogo escolar adote uma perspectiva psicossocial para compreender as realidades dos estudantes, bem como as violências e violações de direitos que a criança está manifestando. Conclui-se que, com base no caso estudado, é possível desenvolver ações de prevenção ao suicídio em nível amplo, a partir de uma psicologia escolar crítica. Este estudo foi apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Brasil (CNPq).