Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Verri, Karla Zaghi |
Orientador(a): |
Merhi, Vânia Aparecida Leandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14919
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Resumo: |
Introdução: No ano de 2045, a população de idosos ultrapassará a de crianças e o desafio será a promoção de um envelhecimento saudável e ativo. As consequências da sarcopenia em idosos alteram o estilo de vida, causando impactos na morbidade, custos em saúde e mortalidade. Atualmente, considera-se que o exercício físico é um dos pilares para a prevenção e tratamento da sarcopenia. Objetivo: Investigar o ganho de massa magra, a melhoria da força muscular e a capacidade funcional, obtidos por meio do Treinamento Resistido Progressivo de grandes grupos musculares em indivíduos adultos e idosos. Método: Desenvolveu-se um estudo prospectivo longitudinal com 51 indivíduos adultos e idosos submetidos ao Treinamento Resistido Progressivo no período de 30 semanas consecutivas. Estudaram-se as variáveis, sexo, idade, patologias do joelho, ombro e coluna lombar, cardiopatias, composição corporal e índices antropométricos, força de preensão palmar e capacidade funcional. A análise estatística foi realizada por meio do teste de Wilcoxon para analisar os fatores relacionados utilizando-se as análises de regressão linear simples e múltiplas com o critério stepwise de seleção de variáveis. Todos os testes foram realizados com nível de significância de 5,00%. Resultados: A população estudada foi composta de 61,54% do sexo feminino e 38,46 % do sexo masculino, com idade média de 62,98±9,41anos. Dentre as comorbidades, as patologias do joelho representaram 15,38%, as de ombro 13,46%, coluna lombar 21,15% e cardiopatias 11,54%. Verificou-se diferença estatisticamente significante (p<0,0001) para os testes físicos de preensão palmar, sentar e levantar da cadeira e para o Treinamento Resistido Progressivo em todos os exercícios. Verificou-se ainda diferença estatisticamente significante para bioimpedância, massa magra (p=0,0011) e massa gorda (p=0,0019). Nas análises de regressão linear simples e múltipla, para o teste de sentar e levantar da cadeira, o sexo feminino foi significativo (p=0,0378) e 8,50% de variabilidade devido ao sexo feminino. Para a variação da massa magra, nenhuma das variáveis estudadas influenciaram no ganho. Conclusão: Houve melhoria de ganho de massa magra, força muscular e capacidade funcional na população estudada. Os resultados encontrados neste estudo permitiram apontar a relevância do Treinamento Resistido Progressivo como estratégica terapêutica para prevenir, atenuar ou reverter os efeitos deletérios do envelhecimento. |