Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Blumer, Mariana Piovan |
Orientador(a): |
Ferreira, Jane Victal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16258
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Resumo: |
Faz-se uma leitura sobre temporalidades, espacialidades e a ação na cidade contemporânea, a partir do conceito de Porosidade Urbana. Entende-se este, como condicionante de urbanidade; referencia-se o urbanista Bernardo Secchi, o qual defende a importância de manter relações osmóticas com os diversos contextos cotidianos, assim como o sociólogo Richard Sennett que o complementa, sobre a relevância de construir “cidades abertas”, por membranas de permeabilidade. Esta análise se divide em três partes: um levantamento teórico que estrutura a abordagem sobre a experiência do corpo e do ser na metrópole contemporânea, a partir da narrativa do filme “Medianeras – Buenos Aires na Era do Amor Virtual” (2011), seguido de uma teórica sobre espaço, lugar, urbanidade e ação no espaço público; segunda parte, uma reflexão teórica que busca descrever o conceito de tipologia urbana, a partir do diálogo entre o geografizar de espaços existenciais (manifestados como permeabilidades sociais) e a geografia de tipologias espaciais (manifestadas como permeabilidades físicas), onde se desfruta da paisagem da Avenida Paulista (São Paulo) como narrativa de um espaço urbano poroso, para o exercício de análise; finaliza-se com a reflexão sobre estruturação e morfologia urbana, somadas às teorias e conceitos levantados inicialmente, para a compreensão da ressignificação do sentido de lugar no Largo da Batata (São Paulo), como território de resistência em meio aos impulsos globais que ressoam em todo o mundo e arrasam densidades socioculturais. Assim, poros e membranas são compreendidos aqui, a partir de parâmetros materiais e imateriais na composição da esfera urbana e tratados sobre uma leitura fenomenológica, onde narrativas e morfologias são identificadas ao longo da história desses contextos, e recortadas como momentos de inflexão espaço-temporais com o objetivo de compreender as diversas camadas na paisagem urbana. São abordagens que trazem luz a outras lógicas possíveis de construção e transformação urbana, a partir da solidaria sociabilidade da diversidade dos mundos, impulsionando o processo de identidade e do enraizamento, como construção coletiva, ou seja, em contato com o outro. |