Psicologia Escolar e arte: possibilidades e limites da atuação do psicólogo na promoção da ampliação da consciência de gestores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Petroni, Ana Paula
Orientador(a): Souza, Vera Lúcia Trevisan de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
art
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15652
Resumo: Esta pesquisa-intervenção tem por objetivo analisar a atuação do psicólogo por meio de práticas que se utilizam da arte como mediadora da ampliação da consciência de gestores, de uma escola pública municipal de Ensino Fundamental. Assumem-se os pressupostos teórico-metodológicos da Psicologia Histórico-cultural, fundamentados no materialismo histórico e dialético, em particular os postulados por Vigotski, com destaque aos conceitos de consciência e vivência, que se constituem como fundamentos de nossa análise. Foram sujeitos da pesquisa cinco gestores: um diretor, dois vice-diretores e dois orientadores pedagógicos. Os dados foram colhidos em vinte e três encontros semanais, gravados em áudio e transcritos, além de entrevistas semi-estruturadas com os cinco participantes. A leitura desses dados resultou na construção, por meio dos indicadores de sentidos, de três grandes categorias: função gestora: características, tensões e contradições; a inserção do psicólogo na escola: movimentos constituintes de sua atuação; e a arte mobilizando o desenvolvimento da consciência: possibilidades de ação do psicólogo na escola. Como resultados, observou-se que o sujeito, ao configurar novos sentidos e significados nas reflexões desencadeadas pelo contato com as artes tem a possibilidade de ampliar a consciência sobre si e sobre o outro. Evidenciou-se, também, que apesar da parceria estabelecida com os gestores, a inserção e atuação do psicólogo na escola carecem de legitimação, seja por parte dos próprios atores escolares ou da instituição de políticas públicas que promovam e sustentem esta inserção.