Avaliação das propriedades psicométricas do Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) entre universitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pereira, Felipe Anselmo
Orientador(a): Andrade, André Luiz Monezi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16729
Resumo: O uso de álcool é um grave problema de saúde pública em muitos países. Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 4 milhões de mortes prematuras estão associadas ao consumo excessivo álcool principalmente entre os jovens. Portanto, seu uso excessivo pode causar diversos danos físicos e psicológicos e aumentar comportamentos de risco e violência. O consumo excessivo de álcool ocorre cada vez mais precocemente entre os jovens, aumentando o risco de dependência de álcool na idade adulta. Portanto, é necessário o desenvolvimento e a validação de escalas específicas que avaliem o consumo para essa população, pois ainda são poucos os instrumentos no Brasil que investigam o consumo de álcool entre estudantes universitários. O objetivo desse estudo foi analisar as propriedades psicométricas do Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) em universitários brasileiros. Os participantes responderam de modo virtual a um questionário sociodemográfico e ao Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). As variáveis foram analisadas através de estatística descritiva e inferencial e a validação psicométrica foi realizada por meio de análise de confiabilidade (alfa de Cronbach e ômega), Análise Fatorial Confirmatória (AFC) e Análise Fatorial Confirmatória Multigrupo (AFCMG), adotando-se um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram melhor ajuste ao modelo de três fatores (χ² (df)=71,0 (32); CFI=0,991; TLI=0,988; SRMR=0,04), apresentando invariância de medição. Observou-se uma correlação moderada para validade convergente (ρ=0,500; ρ=0,558) e validade critério (ρ=0,651), baixa qualidade discriminante (ρ=-0,404) e consistência interna adequada (α total=0,817; Ω total=0,827) entre universitários, consistentes com os níveis de ajuste da versão original proposta pela Organização Mundial da Saúde.