Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Scudeler, Marcelo Augusto |
Orientador(a): |
Tassoni, Elvira Cristina Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16786
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Resumo: |
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é uma política de financiamento público direcionada para estudantes, com foco em ampliar e diversificar o acesso e a permanência na educação superior que, especialmente na primeira metade da década de 2010, viabilizou o ingresso de alunos com perfil socioeconômico vulnerável e, ao mesmo tempo, fomentou a financeirização de Instituições de Ensino Superior privadas. Esta tese focaliza as consequências, para o segmento educacional, do progressivo encolhimento do Fies a partir de 2015, bem como as estratégias comerciais adotadas por empresas educacionais para minimizar os impactos deste encolhimento no processo de captação de alunos. O objetivo desta tese é, portanto, compreender as consequências do forte encolhimento do Programa para o segmento educacional e esmiuçar as alternativas comerciais implementadas pelos grupos educacionais do setor. Trata-se de uma pesquisa documental, com caráter explicativo, realizada por meio de materiais diversos que nortearam a investigação, para enfrentar, de maneira dialética, as contradições e conflitos do Fies como política pública. A tese demonstra que na míngua de fontes públicas estatais de financiamento estudantil, a continuidade do processo de expansão e a manutenção dos resultados financeiros das empresas educacionais foi viabilizada por duas estratégias comerciais centrais, quais sejam, o aumento da oferta de cursos na modalidade de ensino a distância, com mensalidades sensivelmente mais baratas, e a oferta de fontes privadas de financiamento estudantil pelas empresas educacionais. |