As cidades do campo: transformações a partir da expansão do setor sucroenergético – estado de São Paulo – 1975–2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Almeida Filho, João Jaime de Carvalho
Orientador(a): Silva, Jonathas Magalhaes Pereira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16247
Resumo: O estado de São Paulo viu acontecer, desde 1975, com o lançamento do Proálcool, até 2010, o surgimento e consolidação de uma nova atividade econômica predominante no agronegócio. Trata-se do setor sucroenergético, que utiliza para o plantio de cana-de-açúcar quase metade das terras agriculturáveis das regiões do estado em que está presente e instalou usinas de processamento em pouco mais de um terço dos municípios das mesmas regiões. Esse fenômeno supostamente gera crescimento econômico relevante, porém surgem questões importantes a estudar: Que impacto a instalação das usinas traz aos municípios? É um fator gerador de crescimento econômico e de geração de demandas sociais? Gera maior equidade social? Cria ou acentua desigualdades socioeconômicas? Existem políticas dos governos federal e estadual, por meio de investimentos compensatórios a fim de minimizar essa tendência? O presente estudo analisa indicadores econômicos, demográficos e sociais, comparando os municípios com ou sem a presença de usinas, procurando verificar a influência das usinas no âmbito municipal ou regional e espacializando os resultados, em uma série de mapas. Concluímos que a presença das usinas exerce influência positiva, com melhora discreta, porém constante, em diversos indicadores sociais, no âmbito municipal. Tal influência não foi detectada no âmbito regional.