Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Angélica Lima da |
Orientador(a): |
Pires, André |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15500
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Resumo: |
O recebimento do benefício do Programa Bolsa Família (PBF), política pública de transferência de renda do governo federal destinado a famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza está vinculado ao cumprimento de condicionalidades nas áreas de saúde e educação. Na área da educação é exigida a frequência escolar mínima de 85% para as crianças entre 6 e 15 anos e de 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos. Segundo justificativa explicitada na legislação e documentos oficiais do PBF, a garantia da frequência escolar de crianças e jovens na escola seria um fator importante para romper com a chamada transmissão intergeracional da pobreza. O presente trabalho parte das seguintes indagações: será a frequência escolar fator importante para impedir a chamada transmissão intergeracional da pobreza? Será que o fato da criança estar na escola com o auxílio do programa garante a sua educação? Este estudo analisou as percepções de mães beneficiárias do programa a respeito da exigência da frequência escolar e se dispôs a compreender de acordo com suas colocações, se a educação de seus filhos estava relacionada com a participação no PBF. Foram realizadas vinte entrevistas semiestruturadas com mães beneficiárias do PBF na região sul de Campinas/SP. Os resultados da pesquisa indicam que para as mães beneficiárias do PBF a educação de seus filhos não está vinculada ao programa, pois, segundo elas, a única exigência do PBF com relação à escola é a frequência escolar e isso elas declaram cumprir. Já com relação à educação de seus filhos, as mães argumentam que é necessário promover uma escola que desenvolva um ensino de qualidade, que os prepare para o mercado de trabalho, assim eles terão possibilidades de romper com a pobreza no futuro e construir uma vida melhor. |