Sujeitos frente ao hipertexto: um estudo exploratório de interações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Benassi, Marcos de Toledo
Orientador(a): Rosado, Eliana Martins da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15831
Resumo: O computador tem se introduzido na sociedade contemporânea em uma grande variedade de atividades, nas quais o homem com ele estabelece relações, quer sejam de trabalho que de lazer. Estas interações homem-máquina tem sido objeto de estudo de um conjunto de ciências, que contribuem para a compreensão de como estas interações se processam, visando aprimorar as interfaces oferecidas pelos programas de computador para sua utilização. Um dos muitos tipos de programas disponíveis é o hipertexto, que permite uma modalidade não-linear de organização de informações, provendo uma interface peculiar para o acesso ao seu conteúdo. Este trabalho teve como objetivo a compreensão das modalidades de interação estabelecidas por sujeitos com um hipertexto criado para esta pesquisa, visando determinar se esta seria linear, não-linear ou indiferenciada. Adicionalmente, foram traçadas correlações entre questões respondidas pelo sujeitos visando verificar a existência de relações entre sua qualidade e a modalidade predominante de interação do grupo de sujeitos com o produto. Através do registro automatizado das interações e posterior análise estatística utilizando-se a prova de X2, verificou-se que o grupo de sujeitos estabeleceu, no contexto experimental desta pesquisa, uma interação predominantemente não-linear, interagindo com o hipertexto explorando a peculiaridade da mídia. Utilizando-se o coeficiente Rn de Spearman foi traçada a correlação entre este padrão predominante de interação e a qualidade da resposta, não se obtendo resultados estatisticamente significativos.