Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Juares Soares |
Orientador(a): |
Cury, Vera Engler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15638
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Resumo: |
Este estudo buscou apreender e interpretar, fenomenologicamente, elementos significativos da experiência vivida por pessoas que concluíram um processo de terapia de família. O foco da investigação localizou-se em como os clientes significam a experiência vivida. Foi desenvolvido como uma pesquisa fenomenológica na qual o pesquisador constituiu uma relação dialógica com os participantes, a partir da qual apreendeu significados e os comunicou sob a forma de narrativas compreensivas. A narrativa, inspirada nas idéias de Walter Benjamin, emergiu como uma estratégia metodológica adequada para apresentar e analisar as experiências de pessoas atendidas em terapia de família, relatadas ao pesquisador em uma situação clínica. Construíram-se narrativas compreensivas após cada encontro com membros de cinco famílias. Posteriormente, foi elaborada uma narrativa-síntese contendo os principais significados da experiência dos participantes da forma como foram apreendidos pelo pesquisador. Estes significados apontaram um sentido que possibilitou a proposição de alguns norteadores para a prática clínica com famílias em contextos institucionais: 1) o processo terapêutico pode ser eficaz mesmo com a participação de apenas dois membros da família; 2) uma postura neutra e tranqüila por parte do terapeuta é percebida como positiva pelos clientes; 3) a conversação terapêutica constitui um referencial que a família adota em outros contextos; 4) o modelo de conversação reflexiva entre os terapeutas ou entre o terapeuta e membros da família também pode constituir um modelo para mudança das dinâmicas do grupo familiar; 5) a família pode beneficiar-se do atendimento em separado do casal ou de outro subgrupo, com o objetivo de trabalhar questões específicas que possam ter influência sobre os problemas de outros membros; 6) as famílias valorizam as conversações que permitem a todos serem ouvidos e falar; 7) o encaminhamento involuntário para a terapia é percebido pelas famílias como uma oportunidade para mudanças construtivas; 8) o número pré-estabelecido de sessões pode se revisto em cada caso a partir de um processo de decisão compartilhado com os clientes. |