Além da margem do rio: as ocupações Konduri e Pocó na região de Porto Trombetas, PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Guapindaia, Vera Lúcia Calandrini lattes
Orientador(a): Figuti, Levy lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Museu Paraense Emilio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Departamento 1
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1223
Resumo: As fontes históricas disponíveis para área dos rios Nhamundá-Trombetas, no baixo Amazonas, relatam à existência de assentamentos populosos, formas hierarquizadas de organização social e cultos religiosos, indicando a existência de sociedades complexas a época dos primeiros contatos. Na segunda metade do século XIX, foram descobertas nessa área cerâmicas elaboradas e ídolos de pedra. Esses elementos associados aos relatos históricos induziram à hipótese sobre a existência de complexidade cultural nessa região desde antes do contato. Nesse contexto, a região do rio Trombetas adquiriu visibilidade para arqueologia da Amazônia. Estudos arqueológicos na região de Porto Trombetas realizados na década de 1970 demostratam a existência de duas ocupações ceramistas situadas ao longo dos rios e lagos: uma mais antiga – Pocó; e outra mais recente – Konduri. Pesquisas recentes na mesma região, realizadas no âmbito da arqueologia de contrato, permitiram identificar sítios com características distintas daqueles situados nas margens dos rios relacionados a ocupação Konduri. O estudo e a comparação entre os sítios ribeirinhos e do interflúvio irá mostrar que as sociedades pré-históricas daquela região exploravam e dominavam ambos os ambientes.