Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ciro Antonio |
Orientador(a): |
Costa, Luciano Venelli |
Banca de defesa: |
Vieira, Almir Martins,
Amorim, Wilson Aparecido Costa de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Metodista de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Gestão de organizações
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/41
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Resumo: |
Visando garantir a sustentabilidade,as organizações procuram sucessivamente por estratégias que alinhem seus processos e estruturas às exigências impostas pelos fatores ambientais, bem como as necessidades de seus clientes. Tradicionalmente o planejamento estratégico privilegia as competências essenciais, que são as competências específicas às áreas vitais da organização, isto é, aquelas que diferenciam a empresa perante os concorrentes e clientes. Nesse caso, o foco está especificamente no processo, e por mais que o indivíduo seja o responsável pela realização da tarefa, aquele segue normas de conduta e padronização, em detrimento das capacidades individuais, aas quais estão atreladas a teorias focadas nos aspectos da personalidade ou aptidões pessoais, e que também interferem no desempenho organizacional. Por conta da relação que há entre estratégia e aqueles que a realizam, surgem os agentes estratégicos, os quais podem ser definidos como indivíduos que por suas habilidades e competências possibilitam às organizações a obtenção de vantagem competitiva. Esse papel de agente estratégico pode ser direcionado àquele responsável pelo planejamento estratégico e por sua execução, que é o estrategista, o qual, prioritariamente para efeito dessa pesquisa está localizado no nível estratégico máximo dentro da organização. Esse interesse pelo estrategista, apesar de ainda tímido, vem crescendo ao longo dos últimos anos, destacando a estratégia como prática como um dos temas que mais prosperam nessa área, tendo como objetivo compreender como os estrategistas se comportam dentro do processo estratégico organizacional, e como ação e teoria se articulam na execução e articulação da estratégia. A pesquisa aqui realizada, apesar de não ter o mesmo foco da estratégia como prática, pretende complementar o estudo sobre o estrategista, uma vez que objetiva compreender como são formadas as suas competências. A metodologia utilizada para entender como as competências dos estrategista são formadas foi a fenomenologia, uma vez que se pressupõe que isso ocorra nas experiências vividas pelo indivíduo, transformado, posteriormente em um conhecimento, dando origem a uma determinada competência. Quanto ao método de coleta de dados, optou-se pela história oral, a qual oferece interpretações qualitativas de processos históricos-sociais do entrevistado e permite o aprofundamento nas diversas fases e etapas do exame histórico, enfocando a problemática que se insere no objeto de pesquisa, ampliando os procedimentos heurísticos adequados e que permitam encontrar respostas, mesmo que ainda imperfeitas, mas viáveis e aceitas do ponto de vista científico. Para a análise dos resultados, recorreu-se a análise proposicional do discurso, a qual é uma espécie de análise de conteúdo e que tem objetivo inferencial, trabalhando com o significado dos enunciados. Os resultados dessa pesquisa sugerem que há uma real possibilidade de que a formação do estrategista se inicie nas relações familiares, escolares e profissionais permitindo a construção de valores que irão balizar suas ações e posturas no decorrer de sua vida. |