Processo de adaptação à vida militar-naval: crenças, valores e saúde.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede.ufsc.br/teses/PPSI0329-D.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26456 |
Resumo: | As escolas de formação militar têm como característica básica transmitir aos seus alunos os preceitos da vida militar, fundados nos pilares da hierarquia e da disciplina. Tal imposição, muitas vezes, pode gerar conflito, durante o processo de adaptação à vida militar, fruto da divergência entre valores individuais e organizacionais, podendo ou não trazer conseqüências para a saúde do indivíduo. A partir desta premissa, foi realizado um estudo descritivo-exploratório para investigar o processo de adaptação à vida militar-naval na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC), tendo como base as alterações percebidas pelos aprendizes em suas crenças, valores e saúde. A amostra, por conveniência, foi composta por 100 Grumetes (GR) da turma Zulu e 355 Aprendizes-Marinheiros (AM) da turma Alfa da EAMSC, os quais foram submetidos à aplicação de três instrumentos: o Inventário de Crenças e Valores Militares (ICVM), construído e validado especificamente para esse fim com base nos valores organizacionais; o Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG); e o questionário de dados demográficos para caracterização da amostra. Foi utilizado o Statistical Package for Social Sciences (SPSS 10.0) para a análise descritiva e relacional dos dados. Os principais resultados sugerem que o processo de adaptação à vida militar-naval caracteriza-se pela assimilação dos valores básicos da vida militar no período de adaptação inicial, e no decorrer da formação são gradativamente incorporados os valores que englobam comprometimento e sentimento de pertença à MB. Embora se perceba uma mudança na hierarquia de valores dos GR, não se pode atribuir esta mudança à formação militar (razão t). Os resultados do QSG apontam para uma prevalência maior de transtornos mentais menores nos AM e GR do que em jovens civis, com predomínio para as alterações do estresse, dos distúrbios psicossomáticos e do sono. Sendo que estas são mais evidenciadas no período de adaptação inicial. O QSG e o ICVM obtiveram um índice moderado de correlação negativa (r = -0,4). Ao término deste estudo, o ICVM em sua versão final, composta por 24 itens, foi considerado um instrumento válido e fidedigno, de acordo com as normas da psicometria – validade de face, de conteúdo e de construto (KMO = 0,897 e α = 0,862), e distribuição normal (z) – para mensuração de crenças e valores militares, podendo ser utilizado em estudos posteriores. |