A institucionalização da gestão de projetos no portfólio de Ciência, Tecnologia e Inovação do Comando da Marinha do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Thiago Silva e
Orientador(a): Araújo, Joaquim Filipe Ferraz Esteves de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Minho
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844531
Resumo: A capacidade de associar projetos a metas operacionais e estratégicas requer maturidade na tomada de decisão. A Project Governance permite uma visão holística equilibrada das limitações da organização, seus desafios e contexto corporativo. A relevância da investigação está no gap de informações sobre a capacidade das Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) em atender a demanda da sociedade brasileira pela eficiente utilização do erário público destinado a empreendimentos do setor de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). A pesquisa envolveu as oito ICT do Comando da Marinha do Brasil (MB) que compõem o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação de interesse da Defesa (SisCTID), em apoio à Política Nacional da Indústria de Defesa (PNID). Os dados foram recolhidas por meio de survey on line, baseado no framework Prado- MMGP, sendo tratados estatisticamente para a mensuração do nível de maturidade em gestão de projetos. A utilização da Teoria Institucional, tendo como contraponto os conceitos de Project Governance e Maturidade possibilitaram a identificação da influência de mecanismos isomórficos relacionados ao processo de legitimação dessas atividades, representadas por sete fatores organizacionais: competência em gestão de projetos, competência técnica e contextual, competência comportamental, metodologia, informatização, alinhamento estratégico e estrutura organizacional. Verificou-se que o setor se encontra em processo de transição do estágio “Pré- Institucional” para o estágio “Semi-Institucional”, com dados indiciando a consolidação do processo de habitualização e fomento ao processo de objetivação da legitimação organizacional. Destacam-se como pontos fortes o alinhamento estratégico e a competência técnica e contextual, e como pontos fracos a competências em Gestão de Projetos e a Competência Comportamental. O equilíbrio de aderência dos fatores organizacionais ao perfil dos níveis de maturidade permitem depreender que há um Plano de Crescimento Estruturado para o setor. Todavia, pondera-se a necessidade de maior sensibilização do assunto junto às demais partes interessadas, a padronização de procedimentos (metodologia própria) e o fomento à gestão do conhecimento, com investimento em capacitação específica, reforçando assim o pilar normativo, preponderante no atual estágio de institucionalização do portfólio de CT&I da MB.