Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Feodrippe, Rita de Cassia Oliveira |
Orientador(a): |
Moreira, William de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Guerra Naval (EGN)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844613
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Resumo: |
China no sistema internacional. É necessário, também, compreender as dinâmicas de conflito na região marítima de interesse, que combina ameaças tradicionais e não tradicionais à segurança dos países costeiros. Adicionalmente, discutem-se os tipos de tecnologia enquadrados na função de vigilância que permitem a Pequim manter o controle sobre a área. A fim de entender as contribuições da tecnologia como ferramenta estratégica, o trabalho centrase na análise de um contexto espacial e temporal específico: o Mar do Sul da China durante os primeiros cinco anos de governo do presidente chinês, Xi Jinping (2013-2017). A partir de revisão de literatura e coleta de dados, descreve-se o espaço marítimo escolhido como complexo devido às disputas territoriais e marítimas estatais que ocorrem nos seus arquipélagos. Ressalta-se a dimensão econômica desse espaço, devido a sua centralidade para as rotas de navegação mercante e aos recursos naturais dispostos no leito e subsolo marinhos, assim como em suas águas sobrejacentes. Essa caracterização exige que a estratégia marítima chinesa contemple elementos de cooperação com outros Estados costeiros, ao mesmo tempo em que defende os interesses de segurança nacional de Pequim. Assim, os resultados da pesquisa apontam para o destaque das plataformas de sensoriamento remoto na implementação de uma estratégia marítima que tenta evitar a escalada de conflito na região, enquanto permite ao Estado chinês manter-se constantemente vigilante dos fenômenos e atores presentes na sua área de interesse. O uso de satélites de observação terrestre combina-se com radares instalados em ilhas ocupadas e capacidades aéreas e navais, permitindo a manutenção e a percepção da presença constante de Pequim. Nesse aspecto, a China se mostra disposta a defender soberanamente seus direitos e interesses marítimos, sem deixar de trabalhar pela segurança da navegação em cooperação com os Estados costeiros. |