Mitigação de Efeito Spoofing em GNSS na pré-correlação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Carvalho, Antônio Pedro Santos Dias de
Orientador(a): Antreich, Felix Dieter
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846314
Resumo: O GNSS (Global Navigation Satellite System) pode ser utilizado em aplicações militares e civis para fornecer posicionamento contínuo, seguro e confiável, velocidade e serviços de medição e cronometragem para usuários que necessitam de serviços de navegação, localização, serviços financeiros e de distribuição de energia. A utilização desse sistema exige estimativa confiável de posição e um grande risco para essa estimativa de posição é a chamada ameaça spoofing (falsificação). Um spoofer pode fabricar sinais falsos para induzir um receptor GNSS a estimar uma posição errada para seu usuário. Ao contrário do jamming, que visa interromper os sinais GNSS, os spoofers são tecnicamente mais elaborados. Ao replicar os sinais GNSS, um spoofer pode enganar o receptor fazendo-o pensar que está em outro local naquele momento e diferentemente do jamming, o usuário não o detecta facilmente. Muitas pesquisas abordam a detecção e mitigação de spoofing considerando várias técnicas e estratégias distintas. Neste trabalho será apresentada uma abordagem de mitigação de spoofing na pré-correlação considerando um sistema com vários sensores. Esta abordagem é independente dos sinais GNSS ou constelação considerados, seja considerando serviços abertos ou para militares autorizados. É assumido neste trabalho um receptor integrado solto onde o subsistema anti-spoofing está processando sinais do arranjo de antenas e então passa um sinal livre de spoofing para o receptor GNSS conectado. Assim, o receptor GNSS é considerado de última geração, sem características específicas. A detecção de spoofing na estimativa de direção de chegada (azimute e elevação), a subsequente atenuação do spoofing por filtragem espacial e a continuação do serviço dos satélites será discutida. Essa abordagem pode ser considerada uma abordagem adaptativa cega, pois nem as características do sinal nem os DOA’s dos sinais são conhecidos antecipadamente pelo receptor. Assume-se um receptor estático com 7 sensores e um atacante/spoofer estático com 1 antena transmissora.