Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
DA SILVA, RENATA CRISTINA GIROTO FERREIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31235
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Resumo: |
Pesquisas relacionadas à exposição humana aos poluentes ambientais como os agrotóxicos, poluição do ar, metais pesados, entre outros tem sido frequentes no campo da saúde. Estudos associam a exposição humana aos poluentes ambientais com malformações congênitas, aborto e doenças diversas. Malformações congênitas são alterações morfológicas, estruturais ou funcionais que podem ser detectados na vida intra-uterina ou após o nascimento. Objetivos: estimar a associação entre exposição aos agrotóxicos e fissuras labiopalatinas em crianças de 0 a 5 anos residentes em Cuiabá e Várzea Grande - Mato Grosso. Método: estudo de caso controle realizado com as genitoras de filhos com fissuras labiopalatinas (casos) e genitoras sem filhos com malformações (controles), no período de janeiro à novembro de 2019. Obteve se informações referentes ao diagnóstico de malformação dos registros do Serviço de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas do Hospital Geral de Cuiabá e, as informações socioeconômicas, exposição ambiental e ocupacional materna e paterna foram obtidas através da aplicação de questionário padronizado. Os casos e controles foram pareados por idade e por sexo. Considerou-se o intervalo de confiança de 95%, frequência de exposição estimada dos controles de 40%, uma relação de controles de 1:4 e Odds Ratio significativo de 2,4. A amostra final resultou em 58 mães de crianças com fissuras labiopalatinas (grupo caso) e 232 mães de crianças sem malformações (grupo controle). Resultados: As variáveis associadas com fissura labiopalatina foram prematuridade (OR= 6,05; IC95% = 1,24 -29,53), ocupação da mãe quando engravidou (OR= 1,90; IC95% = 1,02 - 3,52), moradia pregressa da mãe em zona rural (OR= 2,08; IC95% = 1,01 – 4,27). Conclusão: a maior chance de ter um filho com fissura labiopalatina foi encontrada nas mães que relataram parto prematuro, ocupação não ser do lar ao engravidar e residir na zona rural antes de engravidar. |