Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
PUCCI, Isabela Mayer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67464
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Resumo: |
A prevalência e a incidência de obesidade estão aumentando em ritmo alarmante em muitos países. Neste sentido, o sobrepeso e a obesidade são considerados um grave problema de saúde pública. A obesidade infantil deriva de diversos fatores genéticos e não genéticos que incluem problemas psicossociais, idade, disfunções metabólicas, gênero, composição da dieta, certos medicamentos, entre outros, e geralmente podem ser potencializadas por alguns comportamentos, como inatividade física, comportamento sedentário, má ingestão alimentar, ou distúrbios do sono. Existem ainda lacunas com relação aos tratamentos mais indicados para crianças e adolescentes que apresentam obesidade, especialmente porque modificações no estilo de vida isoladamente são consideradas pouco efetivas. Com isso, apresentamos as opções de tratamento farmacológico e de programa de exercícios atuais, incluindo eficácia para perda ponderal e efeitos adversos. Importante ressaltar, que atualmente, não existem evidências que suportem exclusivamente o uso de tratamentos farmacológicos como forma de controle para obesidade pediátrica, sendo recomendada sempre, a associação de atividade física pelas principais Organizações de Saúde. Coletivamente, é possível considerar que que existem dados suficientes na literatura científica que suportam a utilização de programas de atividade física como tratamento adjuvante a farmacoterapia da obesidade pediátrica. Embora as duas opções de tratamento (farmacológica e programas de exercício) possam ser utilizadas em paralelo para a obesidade pediátrica, quando se considera o exercício como potencial ferramenta de tratamento, espera-se que os efeitos adversos observáveis não sejam comparados àqueles já bem definidos para a farmacoterapia. Programas adequadamente supervisionados e orientados por profissionais de saúde devidamente capacitados são necessários para evitar os efeitos indesejáveis dos programas de exercício, como por exemplo, dores musculares excessivas ou lesões ortopédicas. Assim, podemos concluir que, independentemente de sua associação com intervenções para reeducação alimentar, o potencial efeito benéfico da atividade física como estratégia de tratamento para a obesidade infantil e da adolescência não deve ser subestimado. Atualmente, existem no Brasil políticas públicas voltadas para o combate à obesidade na infância e adolescência, com o objetivo de promoção da saúde que são extremamente importantes, visando melhorar o cenário de construção de novos hábitos alimentares saudáveis, aliado ao incentivo do comportamento da prática de exercício físico. Neste sentido, o objetivo da presente proposta foi delinear e produzir material técnico com informações disponíveis na área sobre a obesidade no contexto infantil e da adolescência (epidemiologia e definições conceituais para o seu diagnóstico), assim como, discutir as políticas públicas relacionadas ao controle da obesidade pediátrica no Brasil, trazer informações sobre a fisiopatologia da doença e abordar aspectos relacionados ao seu desenvolvimento, e seu tratamento através da farmacoterapia e programas de exercício. Desta forma, destacamos os programas de exercício físico como potenciais ferramentas de intervenção para a modificação do curso da obesidade infantil e da adolescência |