Uso do decúbito dorsal na abordagem cirúrgica a hérnia perineal no cão associado à deferentopexia pré escrotal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: NANDI, Roberta Scomparin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37987
Resumo: Hérnia perineal é descrita como o enfraquecimento muscular da região do períneo, podendo assim ocorrer a migração de vísceras para a região. Ocorre principalmente em cães, machos, não castrados e idosos. Neste estudo objetivou-se descrever uma nova técnica de deferentopexia como método auxiliar na herniorrafia perineal realizada em decúbito dorsal com tração cranial dos membros pélvicos em cães. Foram utilizados 15 cães, machos, inteiros, pesando 17,67 ± 10,28 kg, de diferentesidades e raças, portadores de hérnia perineal. O procedimento cirúrgico consistiu na realização da herniorrafia pelo método tradicional, seguido da realização da orquiectomia pré-escrotal associado a deferentopexia pela confecção de uma amarração entre os dois ductos deferentes de cada testículo através de um nó de cirurgião. Avaliações clínicas foram realizadas no 3º, 15º, 30º e 60º dia pós-cirúrgico. Foram avaliados o comportamento do animal, reações dolorosas a palpação dos pontos de pele, postura ao defecar e urinar e quaisquer complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico. Diante dos resultados obtidos, a nova técnica de deferentopexia associado a herniorrafia perineal proporcionou um tempo cirúrgico menor, este realizados em um mesmo decúbito, não apresentando taxa de recidivas nos cães avaliados até o 60º dia pós-operatório, por promover uma menor pressão principalmente da vesícula urinária, próstata e colón sobre o diafragma pélvico, tendo assim menores complicações comparado a técnica padrão.