Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SERAFIM, CARLA CRISTINA EL-HAGE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/33507
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Resumo: |
O século XXI traz o desafio de a educação formal não conseguir atender à demanda das profundas mudanças atuais. Por esse motivo é que muitos estudiosos como Marianne Franke-Gricksch, Angélica Olvera, Olinda Guedes, Jean Lucy Toledo Vieira, Hellen Vieira da Fonseca, entre outros, que vivenciaram experiências com a Teoria Sistêmica, puderam auxiliar na compreensão dos desafios atuais da educação, sejam elas de caráter afetivo, emocional ou de aprendizagem. Nesse sentido a presente dissertação teve como metodologia a história oral (THOMPSON, 2000; 1992) e, através das narrativas (CLANDININ E CONNELY, 2011), buscou-se contribuiu para alcançar o objetivo principal deste estudo que foi analisar a contribuição da Pedagogia Sistêmica no fazer pedagógico das professoras do ensino fundamental de uma escola periférica no município de Cuiabá em Mato Grosso. A abordagem foi qualitativa (MINAYO, 2009; GERHARDT e SILVEIRA 2009) e o instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Para a realização das entrevistas, foram selecionados 13 (treze) professores, incluindo a pesquisadora, que fazem parte do quadro de funcionários de duas escolas distintas, situadas no bairro periférico de Cuiabá, sendo uma da rede particular e outra na rede Municipal. A Pedagogia Sistêmica surgiu a partir dos trabalhos do filósofo, teólogo, psicanalista e professor alemão Bert Hellinger, que aborda a visão sistêmica-fenomenológica e os campos morfogenéticos (SHELDRAKE, 1996; 2004). Quem fez a transposição do pensamento hellingeriano da terapia/procedimento sistêmico para a sala de aula foram duas pioneiras, as professoras Marianne Franke-Gricksch/Alemanha e Angélica Olvera/México. Na investigação há um pouco da biografia de Bert Hellinger, juntamente com o percurso histórico da Pedagogia Sistêmica no Brasil e no mundo, e narrativas de professores que abriram suas salas para as atividades sistêmicas escolares. Este trabalho chegou à conclusão de que se deve valorizar os ganhos efetivos do professor, haja vista que ele próprio estará olhando também para suas questões afetivas/emocionais e que cada um possui um lugar que deve ser respeitado. Os dados produzidos, a partir da concepção das narrativas das professoras e conversando com autores que beberam da fonte de Bert Hellinger, mostraram que a Pedagogia Sistêmica não substitui quaisquer métodos; ela é uma mudança de postura que oportuniza exercícios sistêmicos que suavizam as relações interpessoais – aluno/professor/família |