INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE SURTOS ALIMENTARES NOTIFICADOS NO PERÍODO DE 2009 A 2011 EM MATO GROSSO DO SUL, BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: DE FIGUEIREDO, PÂMELA LEAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31424
Resumo: O presente estudo visa contribuir para o conhecimento sobre as doenças transmitidas por alimentos, no Estado de Mato Grosso do Sul no periodo de 2009 a 2011, traçando um perfil epidemiológico dos surtos alimentares no Estado. Para tanto foram avaliadas as Fichas de Investigação Epidemiológica, que acompanharam amostras de alimentos envolvidos nos surtos, Laboratório Central de Saúde Pública Estadual, LACEN, MS no período de 2009 - 2011. Neste período foram notificados 262 casos possíveis de DTA Mato Grosso do Sul, sendo 79 casos confirmados como surtos alimentares. O ano de maior incidência de surtos alimentares foi 2009 com 65,8% dos casos registrados. Os agentes etiológicos identificados foram: Coliformes termotolerantes (53,9%), Escherichia coli (17,2%), Staphylococcus coagulase + (13,3%), Coliformes totais (11,7%), Salmonella sp (3,1%) e Bacillus cereus (0,8% ). Os alimentos envolvidos foram queijo caipira, frango assados, quibe assados e saladas. O alimento de maior veiculação foi bolo confeitado presente em mais de 50% dos casos. O local de maior ocorrência dos surtos foram os estabelecimentos de uso coletivo (43,0%) seguido pelos domicílios (34,2%), o que demonstra o foco de atenção primária que mais necessita de medidas preventivas e eficazes. Do total de municípios que compõem o Estado, 16 notificaram surtos de toxinfecção alimentar. É necessário uma parceria das Vigilâncias em Saúde, para realizar a disseminação de cursos de educação básica em saúde e higiene dos alimentos, das boas práticas de fabricação e da análise dos perigos e pontos críticos de controle (APPCC) nos domicílios, estabelecimentos coletivos e escolas, aliados a uma política econômica, social para promoção da saúde.