Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ANGELINO, ROSELI ROSALINO DIAS DA SILVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31956
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Resumo: |
A proposta deste estudo foi trabalhar a construção do conceito de número na Educação Infantil, promovendo espaços inclusivos para favorecer o acesso aos conhecimentos matemáticos inseridos no Campo de Experiência - Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações (BRASIL, 2017), em particular considerando crianças com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Down e dificuldades de aprendizagem. Teve-se como meta planejar e avaliar a influência dos espaços inclusivos, os quais se denominam Cenários Inclusivos para Aprendizagem Matemática, no estudo da Numeracia. O procedimento empírico foi desenvolvido em uma escola pública do litoral de São Paulo, em uma sala com 25 alunos, com idades entre 5 e 6 anos. No grupo havia dois alunos com Transtorno do Espectro Autista e um com Síndrome de Down e a professora/pesquisadora contava com a colaboração de uma atendente de educação. Os Cenários Inclusivos foram elaborados com base na teoria de Vygotsky, na qual o aluno tem um papel ativo na construção de seus saberes, valorizando o lúdico, a brincadeira, a mediação, agregando estímulos multissensoriais às atividades propostas, de modo a explorar diversas linguagens. O planejamento foi dividido em três Planos de Ação que compreenderam o levantamento e a observação dos alunos da educação especial; o estudo do currículo; a entrevista; a verificação dos prontuários; o planejamento dos Cenários; a investigação das preferências dos alunos, a elaboração das atividades e ferramentas, a aplicação e a apreciação dos resultados. Os dados foram produzidos mediante sessões de trabalho nas quais os participantes resolveram atividades matemáticas coletivamente e em pequenos grupos. As sessões foram realizadas durante o período de aula, sem prejuízo das demais atividades escolares. Miguel, João Enrique e João Luiz (nomes fictícios) tiveram conquistas no campo da Numeracia e na relação social, ampliando a interação com o grupo por meio dos Cenários Inclusivos para Aprendizagem Matemática, que propiciaram acesso aos mesmos conteúdos matemáticos que seus pares. Acredita-se que a contribuição primordial desta pesquisa será instrumentalizar uma matemática escolar mais inclusiva e, consequentemente, produzir conhecimentos na área de Educação Matemática. |