Uso e ocupação do solo no assentamento caracol: uma avaliação multitemporal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: COSTA, Odemir Coelho da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47841
Resumo: A territorialidade expressa à tentativa de um indivíduo ou um grupo, influenciar pessoas, fenômenos ou relações, e impor seu controle sobre uma área geográfica, o território. É caracterizado pela apropriação geológica, política, ideológica e econômica do espaço, por meio de grupos sociais e suas singularidades. O presente estudo tem por objeto o assentamento Caracol em Bela Vista, Mato Grosso do Sul. Tem como objetivo geral realizar uma análise multitemporal do local, em suas dimensões socioeconômica e ambiental. Apresenta como objetivos específicos: a) analisar a efetividade das políticas públicas de produtividade a partir de dados disponibilizados pelo INCRA; b) quantificar o uso e a cobertura do solo em áreas do assentamento Caracol e c) evidenciar as potencialidades socioeconômicas desse assentamento. Para tanto, considera as formas heterogêneas de produção e a complexidade das relações sociais no campo. O referencial teórico apoia-se nos estudos de Mark e Engels (2007, 2008), tendo como pressuposto a questão da propriedade privada na sociedade capitalista. Integra a linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável. Dados empíricos foram obtidos entre os anos 2020 e 2021, a partir de fontes primárias das quais, observações em situação de trabalho, análise da paisagem com base na ação temporal por meio do geoprocessamento, consulta à base de dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e entrevistas com os assentados. Fontes secundárias apoiam-se na literatura científica referente à distribuição de terras rurais. A sistematização dos dados se valeu da Análise Textual Discursiva e da Ciência da História, enquanto método. Os resultados revelam que o modelo individualista não é adequado para desenvolvimento do assentamento Caracol. Assim para que ocorra desenvolvimento econômico e social o modelo coletivo é o mais recomendado. Vale lembrar que é primordial investimentos por parte do Estado, visando assim, aprimorar a capacidade técnica e de produção do assentamento.