VOLUME DOS SEIOS MAXILARES DE INDIVÍDUOS COM FISSURA LABIOPALATINA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, CAROLINA SILVANO VILARINHO DA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/33490
Resumo: As fissuras labiopalatinas são anomalias de desenvolvimento craniofacial que necessitam de cirurgias reparadoras para proporcionar melhora considerável à qualidade de vida do indivíduo, podendo levar a uma repercussão negativa no desenvolvimento da maxila. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), o volume do seio maxilar (SM) comparando tal mensuração entre indivíduos com diferentes tipos de fissuras. Foi realizado um estudo observacional transversal de 66 exames de TCFC de pacientes do serviço de fissuras labiopalatinas do Hospital Geral de Cuiabá, seguindo o protocolo Strobe. Os valores de volume dos seios maxilares foram avaliados em comparação às variáveis independentes idade, gênero, extensão e lateralidade da fissura labiopalatina e presença de cirurgia de enxertia alveolar prévia. Análise estatística demonstrou diferença estatisticamente significante ao volume de seio maxilar de acordo com histórico de cirurgia de enxertia alveolar prévia apresentando seio maxilar menor no lado fissurado comparado ao seio maxilar nã relacionado à fissura, levantando a possibilidade de interferência dos procedimentos cirúrgicos na restrição do crescimento do seio maxilar do lado afetado. Há necessidade de pesquisas que analisem o reparo cirúrgico de enxertia óssea alveolar e seu potencial de interferência do desenvolvimento craniofacial para que possam ser compreendidas as limitações das técnicas cirúrgicas e com isso possibilitar sugestões quanto a modificações nos protocolos de tratamento ao paciente com fissura labiopalatina com intuito de minimizar esses efeitos negativos sobre o crescimento craniofacial ou elaborar alternativas terapêuticas para a prevenção dessas complicações.