Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
NEVES, ANA THEREZA DE SABOIA CAMPOS |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30265
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Resumo: |
Foi analisada a relação da microbiota subgengival, do estresse oxidativo salivar e das citocinas inflamatórias presentes no fluido gengival crevicular (FGC), com doença periodontal em pacientes com fissura labiopalatina de diferentes faixas etárias. Um total de 81 indivíduos, com fissuras labiopalatinas (grupo caso / N=41) e sem a malformação (grupo controle / N=40), com idade entre 15 e 44 anos, foram examinados quanto ao índice de placa (IP), índice de sangramento gengival (IG), profundidade de sondagem (PS) e nível de inserção (NI) para o diagnóstico de gengivite e periodontite. Amostras salivares foram coletadas para análise do estresse oxidativo e da capacidade antioxidante total, amostras de biofilme subgengival foram submetidas à identificação e quantificação de A. actinomyc/Aa, T. denticola/Td e P. gingivalis/Pg, e amostras de FGC foram analisadas para mensuração dos níveis das citocinas inflamatórias IL-1β, IL-6 e MIP-1α. Características como sexo, tipo de fissura, nível socioeconômico e uso de aparelho ortodôntico foram avaliadas. Os índices PS e NI foram significativamente superiores nos indivíduos com fissura jovens (15-19 anos) em comparação ao grupo controle, e a periodontite foi mais prevalente tanto no grupo caso jovem quanto adulto (35-44 anos) em comparação aos grupos controle. Os níveis de IL-6 no FGC mostraram-se estatisticamente mais elevados no grupo caso jovem em relação ao grupo controle. Foi observada correlação positiva entre os parâmetros clínicos e o estresse oxidativo e a capacidade antioxidante total nos indivíduos jovens com fissura. Tipo de fissura e uso de aparelho ortodôntico não interferiram na ocorrência de gengivite e periodontite. Concluiu-se que a presença de fissura aumentou a ocorrência de periodontite nos indivíduos jovens e adultos e, influenciou os níveis de IL-6 no FGC nos indivíduos jovens, porém não influenciou a microbiota subgengival, o estresse oxidativo e capacidade antioxidante total salivares e os níveis de IL-1β e MIP-1α no FGC. |