ESTUDO DAS RELAÇÕES ESPERADAS DOS ESTUDANTES COM A FUNÇÃO AFIM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ARAUJO, ANDERSON DONISETI DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TAD
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31948
Resumo: Iniciamos esta pesquisa a partir da discussão sobre os resultados em provas de Matemática nas macroavaliações internacionais, nacionais, estaduais e regionais, o que nos conduziu à questão de pesquisa: “As dificuldades dos estudantes que iniciam o Ensino Superior em relação à noção de função afim estão associadas à falta de articulação entre as relações institucionais propostas para serem desenvolvidas na Educação Básica e as relações pessoais esperadas dos estudantes nas diferentes etapas escolares, em particular, na passagem do Ensino Médio para o Ensino Superior? Dessa questão, retiramos como objetivo identificar nas expectativas institucionais esperadas e existentes para o processo de ensino e aprendizagem da noção de função afim se estas são coerentes e se estão em consonância com as relações pessoais esperadas dos estudantes que iniciam o Ensino Superior. Para alcançar tal objetivo, escolhemos como referencial teórico central a Teoria Antropológica do Didático (TAD) e como referenciais teóricos de apoio às noções de quadro e mudança de quadros segundo Douady. A noção de pontos de vista, conforme Rogalski, e a noção de níveis de conceituação e níveis de conhecimento esperados dos estudantes, segundo definições de Robert. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo método é o da pesquisa documental, conforme definição de Godoy. A análise das relações institucionais esperadas e existentes foi realizada nos documentos oficiais, Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental - anos finais, Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental e Médio, Guia de transição de Matemática do Estado de São Paulo, as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Engenharia e quatro livros didáticos, sendo um para o Ensino Fundamental - anos finais, um para o Ensino Médio e dois para o Ensino Superior. Analisamos ainda a macroavaliação SARESP entre 2008 a 2017. Para a análise dos livros didáticos e da macroavaliação SARESP, construímos uma grade de análise, segundo modelo de Dias. Os resultados das análises mostram que as relações institucionais esperadas e existentes para o Ensino Fundamental e Médio são coerentes, mas é preciso que os professores das diferentes etapas escolares identifiquem os conhecimentos prévios de seus estudantes, tanto do ponto de vista escolar, como de suas relações comunitárias, sociais e profissionais para que possam elaborar tarefas associadas ao saber que está sendo tratado, criando e desenvolvendo tarefas que correspondam às situações cotidianas e profissionais que representem a realidade desses estudantes. Em relação aos estudantes dos cursos de Engenharia, é importante articular Matemática e Física, isto é, as tarefas contextualizadas por meio de saberes associados à disciplina de Física podem auxiliar os estudantes a melhorarem suas performances e a compreenderem a importância do estudo de Cálculo, por exemplo, mais particularmente da noção de função afim e de suas aplicações.