Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lucas Ferreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/95/95131/tde-19042019-201105/
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Resumo: |
A sinalização celular desencadeada na presença do hormônio andrógeno em células da próstata é dependente da ativação do receptor de andrógeno (AR), que é um fator de transcrição codificado pelo gene NR3C4. O AR quando não ligado ao hormônio andrógeno é encontrado no citoplasma, e a ligação do hormônio ao AR promove seu deslocamento para o núcleo. O AR se liga a motivos de DNA, promovendo a transcrição de determinados genes por meio de um complexo mecanismo de regulação ainda não totalmente conhecido. Neste trabalho exploramos a capacidade dos RNAs longos intergênicos não-codificadores (lincRNAs) se ligarem ao AR e contribuírem para a regulação transcricional de genes. Utilizamos a imunoprecipitação de RNA, seguida de sequenciamento em larga escala (RIP-Seq) para a identificação e quantificação de lincRNAs associados fisicamente ao AR na linhagem celular de próstata LNCaP. Em paralelo utilizamos dados de transcriptoma e de marcas epigenéticas para verificar se a interação física dos lincRNAs com o AR influenciaria a composição da cromatina e a expressão dos genes vizinhos desses ARA-lincRNAs (Androgen Receptor Associated LincRNAs). Como resultado deste estudo descrevemos pela primeira vez centenas de LincRNAs associados fisicamente ao receptor de andrógeno após o tratamento com o hormônio. Observamos que uma parte desses ARA-lincRNAs pode modificar in cis a expressão de genes codificadores de proteínas vizinhos e essa capacidade de regulação é reforçada pela presença de marcas epigenéticas que são características de reguladores in cis. Além disso, mostramos que as regiões da cromatina contendo domínios topologicamente associativos (TADs) que possuem ARA-lincRNAs apresentam fatores de transcrição, marcas epigenéticas e nível de transcrição gênica diferenciadas. Os resultados apresentados neste trabalho estendem a importância dos lincRNAs durante eventos regulatórios complexos e mostra pela primeira a atuação dessas moléculas em sinergia com um fator de transcrição modificando a cromatina e alterando a regulação gênica. |