Avaliação radiográfica dos efeitos ocasionados pelo tratamento precoce da mordida cruzada posterior no posicionamento dos caninos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SANTANA, Mariane Casadei Bravo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/38667
Resumo: Objetivo: Avaliar radiograficamente os efeitos ocasionados pelo tratamento precoce da mordida cruzada posterior no posicionamento dos caninos. Material e métodos: Uma amostra de pacientes com mordida cruzada posterior/atresia maxilar na fase de dentadura mista foi selecionada prospectivamente para o tratamento com os expansores: diferencial(ED), Hass (HA) e Hyrax (HY). Foram tratados 59 pacientes, sendo ED n=17 (F=10 e M=7) e idade média de 9,39; HA n= 21 (F=10 e M=11) e idade média 9,67; e HY n=31 (F=12 e M=9), com idade média 9,45 anos. Para avaliação dos efeitos ocasionados pela expansão no posicionamento dos caninos foram utilizadas radiografias panorâmicas obtidas antes (T0) e depois de 6 meses do tratamento (T1). Foi avaliada a posição dos caninos em relação à linha média e ao plano oclusal, de maneira quantitativa e qualitativa, por um único examinador. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e a comparação entre T0 e T1, das variáveis quantitativas foi realizada por teste t pareado. Para comparação entre os grupos foi realizado o teste de ANOVA, seguido de Tukey. Para todos os testes foi adotado um nível de significância de p<0,05. Resultados:Houve redução intragrupo estatisticamente significante da distância dos caninos superiores ao plano oclusal. Houve um aumento da proporção dos caninos superiores com maior proximidade ao plano oclusal, nos três grupos, com diferença estatisticamente significante (p<0.001), entre T0 eT1. A taxa de caninos superiores irrompidos aumentou de 14.7 para 23.5% no ED, 21.4 para 23.8% no HA e 14.3 para 28.6% no HY.Entre T0 e T1, os grupos apresentaram diferenças estatísticas quanto a angulação dos caninos superiores e a distância destes ao plano oclusal. No grupo HY houve uma diminuição maior da angulação (Med= -14.04°) do que o grupo HA (Med= - 0.57°). Conclusão: O tratamento precoce da mordida cruzada posterior melhorou a trajetória de irrupção dos caninos em todos os grupos.Foi observada continuidade da trajetória de irrupção dos caninos, com uma aproximação média ao plano oclusal de 1,91mm no grupo EDO, 1,71 mm no grupo Hass e 3,54mm no grupo Hyrax.Houve maior inclinação dos caninos após 6 meses da ERM no grupo Hyrax (14,04º) em relação aos grupos EDO e HA.