Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LOOSE, Janaina Teodosio Travassos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67752
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Resumo: |
A hanseníase é uma doença incapacitante por poder apresentar reações hansênicas de consequências às vezes irreversíveis. As incapacidades geram comprometimentos físicos e restrições psicossociais, sendo necessário tratamento farmacológico que por sua vez, causam graves efeitos adversos. No presente trabalho, foi avaliada a qualidade de vida de mulheres com episódios reacionais hansênicos que utilizaram prednisona no município de Rolim de Moura, no período de 04 anos. Os parâmetros avaliados foram o grau de limitação de atividades diárias, pela escala SALSA. A identificação dos pontos mais afetados na qualidade de vida, pelas escalas Whoqol bref e Whoqol old. E os tipos de reações adversas frente ao uso de prednisona pela análise do questionário. Os resultados mostraram que embora não tenha se observado associação significante entre faixa etária e grau de limitação, a faixa etária mais acometida pela hanseníase foi a idade produtiva das mulheres, podendo trazer prejuízos financeiros para a mulher, para a família e para a sociedade. Neste estudo foi observada uma frequência elevada de mulheres com hanseníase multibacilar associada à reação hansênica com algum grau de limitação em atividades diárias, indicando que há participação imunológica na patogenecidade da doença. A análise da qualidade de vida mostrou que três domínios, físico, relações sociais e auto avaliação, da escala de Whoqol apresentaram diferenças significantes entre as pacientes com e sem reação hansênica, demostrando o impacto da doença na qualidade de vida das pacientes. Enquanto todas as pacientes tiveram comprometimento no domínio meio ambiente, somente as pacientes sem reação hansênica tiveram significativo comprometimento no domínio físico e somente as com reação hansênica apresentaram comprometimento psicológico. A grande maioria das idosas estavam satisfeitas com as atividades aplicadas e em relação a autonomia mais da metade das idosas relataram pouca liberdade para tomar suas decisões. Foi mostrado que todas as pacientes fizeram uso da prednisona e apresentaram uma gama de reações adversas. Neste estudo foi mostrado que a reação hansênica é um fator contribuinte para afetar a qualidade de vida das pacientes e propõe um alerta para os órgãos governamentais para que se tenha investimentos na melhoria do diagnóstico precoce e acompanhamento de pacientes com essa doença. |