PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES DE CAFÉS: CONSIDERAÇÕES SOBRE A TERAPIA ANTIOXIDANTE NA EPILEPSIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: PAEZ, LEANDRO GALHARDI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32094
Resumo: Os radicais livres são espécies químicas que contém um ou mais elétrons desemparelhados, característica esta que lhes confere baixa estabilidade e conseqüentemente alta reatividade. Sua produção ocorre principalmente na respiração aeróbica através da redução do oxigênio molecular, havendo a formação do radical livre primário chamado superóxido (O2 • ). Também são formadas espécies não radicalares, às vezes tão oxidantes quanto os radicais livres. Chamamos de “espécies reativas de oxigênio” (EROs) ao conjunto de espécies químicas altamente oxidantes, tanto de natureza radicalar quanto de natureza não radicalar. Antioxidantes são compostos químicos que reagem preferencialmente com as EROs, promovendo assim, ação protetora de tecidos e líquidos corpóreos que seriam oxidados e danificados por estas espécies oxidantes. Os antioxidantes no organismo são produzidos endogenamente e também adquiridos pela dieta. Quando há um desbalanço favorecendo um aumento na produção de EROs, em detrimento da produção de antioxidantes, dizemos que o organismo se encontra em estado de “estresse oxidativo”. O café possui apenas 1 a 2,5% de cafeína, grande variedade de minerais e aminoácidos, lipídeos como triglicerídeos e ácidos graxos livres, açúcares como sucrose, glicose, frutose, arabinose, galactose, maltose e polissacarídeos. Adicionalmente, o café também possui uma vitamina do complexo B, a niacina (vitamina B3 / PP) e, em maior quantidade que todos os demais componentes, os ácidos clorogênicos, na proporção de 7 a 10%, dentre os quais se destaca o ácido caféico, que é um composto com alto poder antioxidante. Neste trabalho foram determinados os valores de capacidade antioxidante dos cafés de diferentes marcas, para fins comparativos. Os resultados mais surpreendentes foram a capacidade antioxidante similar nos diversos tipos de cafés (cafeinados, descafeinados e orgânicos) e a possível utilização do café descafeinado (livre da substância estimulante - cafeína) por pessoas que não podem ingerir a cafeína, tal como epilépticos, sem a redução das substâncias antioxidantes.