Avaliação Ex Vivo do Desempenho de Diferentes Métodos de Oclusão para Colecistotomia em Vesículas Biliares de Suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SPILLER, Paulo Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67115
Resumo: Colecistotomias podem ser empregadas para diversas finalidades, como obtenção de material para análises histopatológicas e microbiológicas, exploração do interior da vesícula biliar e ducto cístico, remoção de lama e cálculos biliares, lavagem anterógrada, avaliação de permeabilidade dos ductos biliares extra-hepáticos e colocação de tubo de colecistostomia. Objetivou-se avaliar o desempenho ex vivo de diferentes métodos de oclusão em colecistotomias frente ao estresse de pressão intraluminal máxima (PIM) em vesículas biliares de suínos. Foram formados 3 grupos com 10 vesículas biliares cada, provenientes de frigorífico comercial. Grupo 1: sutura tradicional, camada única de sutura de Cushing com fio absorvível monofilamentar 4- 0, material polidioxanona, Grupo 2: sutura tradicional associada a cola cirúrgica (nbutil cianoacrilato [Vetbond®, 3M]) e Grupo 3: uso de cola cirúrgica como método único de oclusão das bordas da ferida cirúrgica. A mensuração da pressão intraluminal foi determinada através de transdutor de pressão (GaBmed®, TP00941). Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão. As PIMs sustentadas em G1, G2 e G3 foram respectivamente, 48,70 ± 21,32 mmHg, 110,90 ± 37,52 mmHg, 10,9 ± 4,07 mmHg. As comparações entre os grupos mostraram que G2 suportou pressões maiores que G1 (56,1%) e G3 (90,2%) (p< 0,001). Quando comparado G1 com G3, também foi observada pressão maior (77,6%) (p< 0,01). Sendo assim, pode-se concluir que a sutura convencional (G1) e sua associação com cola (G2) em colecistotomias são seguras contra o extravasamento imediato de conteúdo, e o uso de cola cirúrgica como método único de oclusão cirúrgica é ineficaz nesse tipo de procedimento.