Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
DE SENA, CARLOS ROBERTO CANUTO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31407
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Resumo: |
As plantas medicinais são utilizadas como fitoterápicos e no desenvolvimento de novos fármacos, sendo que a síntese de seus constituintes químicos sofre alterações qualitativas e quantitativas, em função de diferentes fatores ambientais tratos culturais. O tipo de substrato pode influenciar no desenvolvimento fisiológico, morfológico e constituição química das plantas, alterando a síntese dos metabólicos secundários, por exemplo. Nesta perspectiva, objetivou-se o estudo da planta conhecida popularmente como cavalinha ou rabo-de-cavalo (Equisetum giganteum), utilizada na medicina popular como diurética, cicatrizante e anti-inflamatória. Sua eficácia no tratamento destas doenças é atribuída aos compostos fenólicos, antioxidantes e minerais, como o silício e potássio, presentes em seu caule. Este estudo visou avaliar como diferentes substratos orgânicos, adicionados a solos arenosos, influenciam no crescimento e produção de metabolitos secundários. Desta maneira, este estudo está ligado à linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. O cultivo foi realizado na Unidade Agrárias, Universidade Anhanguera-Uniderp, Horta de Plantas Medicinais e Aromáticas. Foram utilizados oito tipos de adubos orgânicos, incorporados a areia lavada, em diferentes proporções: T1 (testemunha solo arenoso), T2 (testemunha química NKP), T3 (torta de filtro 20%), T4 (torta de filtro 40%), T5 (cama de frango 20%), T6 (esterco bovino 20%), T7 (esterco ovino 20%), T8 (esterco ovino 40%), T9 (vermicomposto 20%) e, T10 (vermicomposto 40%). As parcelas experimentais foram mantidas a pleno sol, com rega diária. O delineamento foi inteiramente casualizado e ao final de 150 dias, avaliadas as variáveis altura, massa úmida e seca da raiz e parte aérea e, classe de metabolitos secundários, além da quantificação de fenóis e flavonoides totais. Os dados de crescimento foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Os dados demonstraram que ocorreu diferenças significativas no crescimento e produção de metabolitos, com todos os tratamentos que receberam os substratos orgânicos crescendo acima das testemunhas. A prospecção fitoquímica indicou a presença de compostos fenólicos e flavonoides e grupos químicos de alta polaridade, como taninos e saponinas e, com menor frequência, cumarinas, esteroides, triterpenos e açúcar redutores. A adubação com vermicomposto, na proporção 40%, foi o melhor substrato estudado, permitindo melhor crescimento e produção de metabolitos secundários. Porém induziu também a geração de altas intensidade de alcaloide e saponinas, inadequados para o consumo humano. Desta maneira, tratamento T9, com a segunda melhor produtividade e boas intensidades dos metabólitos com fins medicinais, tais como os flavonoides, além de menor intensidade dos mais crítico, como as saponinas, seria o mais adequado. Para seu cultivo, não é recomendado a utilização intensa de adubos orgânicos, que apesar de melhorarem a produtividade, induzem fortemente a produção de compostos indesejados. |