O impacto da Moringa oleífera Lam. na microbiota intestinal de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 utilizando Simulador do Ecossistema Microbiano Humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Sônia Mariza Luiz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48615
Resumo: A microbiota representa um ecossistema que se mantém relativamente estável durante a vida adulta, entretanto, fatores como genética, fase da vida, introdução alimentar precoce, exposição à medicamentos e padrão alimentar podem contribuir para um desequilíbrio da microbiota intestinal, desencadeando diversas doenças, dentre elas o diabetes mellitus (DM). Dentre os tipos de DM, o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é o mais prevalente e representa cerca de 90 a 95% de todos os casos de DM. Considerado um distúrbio metabólico, o DM2 é caracterizado pela resistência à ação da insulina e pela incapacidade das células betas manterem uma secreção adequada de insulina. Há evidências de que a microbiota intestinal é um fator de risco na ocorrência e desenvolvimento de diabetes. O objetivo deste trabalho foi mostrar o efeito do extrato hidroetanólico de Moringa oleifera Lamarck na microbiota intestinal de indivíduos com DM2 através do modelo de microbioma intestinal. Neste estudo, dois tratamentos foram utilizados: Experimento 1: uma única dose de Extrato de Moringa Liofilizado (LME) (300 mg) foi aplicada uma vez e incubada por 48 h a 37 °C (tratamento agudo). Então, após 1 semana, 100 mg/dia de LME foram administrados por adição ao meio de alimentação SEMH por 7 dias (tratamento crônico). Os resultados mostraram um aumento na razão Firmicutes/Bacteriodetes, família Ruminococcaceae, e nos gêneros Subdoligranulum, Faecalibacterium e Blautia após 7 dias de ingestão de 100 mg de LME. Uma diminuição da produção de íons amônio foi observada nos tratamentos agudo e crônico com LME, no entanto, nenhuma mudança significativa foi observada para a produção de AGCC após o tratamento com LME (48 h ou 7 dias). Por fim, a LME mostrou ter potencial para ser utilizado como tratamento adjuvante para o DM2, no entanto, estudos futuros são necessários para aumentar a compreensão da complexa interação entre a microbiota intestinal e o DM2, e permitir o desenvolvimento de novas terapias eficazes.