Avaliação da cetamina na medicação pré-anestésica na necessidade de analgesia de resgate pós-operatório em gatas submetidas à ovariohisterectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: GUTIERREZ, Daniele Paula Freitas de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/38034
Resumo: Objetivo: Avaliar a cetamina em comparação à morfina na medicação préanestésica na necessidade de analgesia pós-operatória em gatas submetidas a ovariohisterectomia. Design de estudo: Estudo prospectivo, comparativo, aleatório e cego. Animais: 30 gatas saudáveis, com idade 20,34 ± 4,21 (15 - 24) meses, pesando 2,42 ± 0,23 (2,1 - 2,6) kg, divididas em grupos: morfina (MG, n = 15) e cetamina (KG, n = 15). Métodos: As gatas receberam dexmedetomidina intramuscular (10 µg kg-1) e cetamina (5 mg kg-1) ou morfina (0,3 mg kg-1) como pré-medicação. A anestesia foi induzida com propofol e mantida com isoflurano em oxigênio. A sedação e a analgesia foram avaliadas pelas escalas GRINT e UNESPBotucatu, respectivamente, imediatamente após a extubação e de hora em hora por 6 horas após a ovariohisterectomia. A analgesia de resgate foi realizada com morfina (0,1 mg kg-1) quando os escores de dor foram ≥ 8 na escala UNESP-Botucatu. Resultados: Os efeitos colaterais foram observados após a cirurgia, incluindo midríase em todos os animais de ambos os grupos, disforia em 80% do grupo KG e em 20% do GM, sedação em quatorze (93,33%) animais do grupo MG, mas não em o grupo KG (valor de p <0,001). No grupo KG, 13 animais necessitaram de apenas uma analgesia de resgate (86,66%), enquanto 11 animais no grupo MG (73,33%) necessitaram de analgesia de resgate múltipla e consecutiva. A necessidade de analgesia de resgate no grupo MG foi 5,34 vezes maior do que no grupo KG (p valor <0,05). Conclusão e relevância clínica: Nem a cetamina nem a morfina na prémedicação forneceram analgesia pós-operatória suficiente, no entanto, a cetamina reduziu quantitativamente a necessidade de analgesia pósoperatória. este estudo sugere uma necessidade reduzida de opioides analgésicos no tratamento da dor pós-operatória de gatas submetidas à ovariohisterectomia.