Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
TAQUES, ANA CAROLINA FREITAS DA SILVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30304
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Resumo: |
A quantificação da biomassa radicular e a avaliação da sua dinâmica em ecossistemas florestais, vem sendo intensificados devido seu importante papel no sequestro e armazenamento de carbono e as possíveis consequências sob condições de mudanças climáticas. Em geral, os estoques em biomassa, entre e dentro de ecossistemas florestais são muito variáveis. É necessário que sejam estudados todos os diferentes componentes da vegetação, no entanto, a grande maioria dos trabalhos encontrados na literatura, aborda apenas a biomassa da parte aérea das plantas, sendo escassos os trabalhos envolvendo a quantificação desses estoques pelas raízes, nos diversos ecossistemas. Dessa forma, é essencial que sejam aprofundados os estudos de biomassa radicular. Portanto, o presente estudo objetivou quantificar e classificar a biomassa radicular presente na profundidade de 0-10 cm, e monitorar o acúmulo de serapilheira no solo, em duas regiões com características distintas, o Pantanal (Área de Acurizal) e Cerrado (Stricto sensu) Mato-Grossense. A biomassa radicular foi obtida por meio de amostras de solo indeformadas (0-10 cm) e as raízes foram classificadas por diâmetro: grossas (> 10 mm), médias (5-10 mm), pouco finas (2-5 mm) e finas (< 2 mm). Também foi quantificada a serapilheira acumulada, umidade do solo e a porosidade do solo. As amostras foram coletadas mensalmente, no período de agosto de 2018 a julho de 2019. Observou-se a redução da classe de diâmetro com o aumento da quantidade de raízes, as raízes de menor diâmetro foram mais frequentes, quando comparadas às de diâmetro maior. Em ambas as áreas de estudo, cerca de 90% das raízes coletadas, foram raízes finas (< 2 mm). A densidade de raízes no solo, independente da classe de diâmetro, no Acurizal foi em média 124,92 g/m² e no Stricto sensu foi em média de 57,5 g/m². Constatou-se que houve diferença significativa (p<0,05), da densidade radicular no solo, entre as duas áreas de estudo. Não houve diferença significativa na densidade de raiz entre os períodos seco e chuvoso, em cada área. O solo de Acurizal apresentou maior biomassa radicular, maior umidade e porosidade. A média mensal da serapilheira acumulada em Acurizal e Stricto sensu foi respectivamente: 526,52 g/m² e 588,96 g/m². Em ambas as áreas, a serapilheira acumulada foi significativamente diferente entre os períodos de seca e chuva, indicando efeitos sinérgicos com a sazonalidade. |